Alterações Climáticas - Bali: Fundo para transferência de te
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Alterações Climáticas - Bali: Fundo para transferência de te
Os países subdesenvolvidos são os que mais sofrem com os fenómenos extremos das alterações climáticas, pelo que a ajuda deve chegar agora dos países industrializados. A solução passará pela transferência de tecnologia, afirmou hoje Yvo de Boer, secretário-executivo da UNFCC (United Nations Framework Convention on Climate Change), durante a sessão de abertura do terceiro dia da Conferência de Bali, na Indonésia, sobre alterações climáticas.
Faltam recursos para os países subdesenvolvidos adaptarem-se ao actual cenário de alterações climáticas, e para o efeito, sugeriu Yvo de Boer, deverão ser aumentados os recursos financeiros disponíveis, num plano de acções a curto, médio e longo prazo.
Reagindo às fortes críticas da plateia sobre a falta de recursos, o responsável da UNFCC referiu que o próprio protocolo de Quioto estabeleceu um fundo de adaptação, auto-financiado, que até agora já rendeu 36 milhões de dólares. Estima-se que aumente entre 80 e 300 milhões de dólares por ano, no período 2008-2012, contando com os projectos ainda em carteira. A próxima figura financeira a ser criada no âmbito do acordo climático pós-2012 poderá aumentar o valor entre 1 a 5 mil milhões de dólares por ano, anunciou.
Um outro fundo financeiro poderá ser criado para combater a desflorestação. «Os governos acordaram elaborar um fundo global para este efeito no contexto destas negociações», lê-se no comunicado das Nações Unidas.
O desenvolvimento de um mecanismo para investir na tecnologia de sequestro de carbono em formações geológicas ocupou as primeiras discussões do dia mas sobre isso «nenhuma decisão será tomada no âmbito desta conferência», adiantou Yvo de Boer.
Decisão tomada foi a do governo australiano, que, logo no primeiro dia da conferência, ratificou o Protocolo de Quioto, passando os Estados Unidos da América a ser o último grande país desenvolvido a não ratificar o acordo.
Recorde-se que a Austrália é responsável por, pelo menos, dois por cento das emissões mundiais de gases com efeito de estufa, mas é também um importante exportador de carvão, uma das fontes de energia que mais contribuem para o sobreaquecimento global.
http://www.ambienteonline.pt/noticias/detalhes.php?id=5904
2007-12-05
Faltam recursos para os países subdesenvolvidos adaptarem-se ao actual cenário de alterações climáticas, e para o efeito, sugeriu Yvo de Boer, deverão ser aumentados os recursos financeiros disponíveis, num plano de acções a curto, médio e longo prazo.
Reagindo às fortes críticas da plateia sobre a falta de recursos, o responsável da UNFCC referiu que o próprio protocolo de Quioto estabeleceu um fundo de adaptação, auto-financiado, que até agora já rendeu 36 milhões de dólares. Estima-se que aumente entre 80 e 300 milhões de dólares por ano, no período 2008-2012, contando com os projectos ainda em carteira. A próxima figura financeira a ser criada no âmbito do acordo climático pós-2012 poderá aumentar o valor entre 1 a 5 mil milhões de dólares por ano, anunciou.
Um outro fundo financeiro poderá ser criado para combater a desflorestação. «Os governos acordaram elaborar um fundo global para este efeito no contexto destas negociações», lê-se no comunicado das Nações Unidas.
O desenvolvimento de um mecanismo para investir na tecnologia de sequestro de carbono em formações geológicas ocupou as primeiras discussões do dia mas sobre isso «nenhuma decisão será tomada no âmbito desta conferência», adiantou Yvo de Boer.
Decisão tomada foi a do governo australiano, que, logo no primeiro dia da conferência, ratificou o Protocolo de Quioto, passando os Estados Unidos da América a ser o último grande país desenvolvido a não ratificar o acordo.
Recorde-se que a Austrália é responsável por, pelo menos, dois por cento das emissões mundiais de gases com efeito de estufa, mas é também um importante exportador de carvão, uma das fontes de energia que mais contribuem para o sobreaquecimento global.
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2007-12-05
Ana Matos- Mensagens : 16
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