Mestrado em Sistemas de Energia
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Quercus aplaude desburocratização para micro-produção

Ir para baixo

Quercus aplaude desburocratização para micro-produção Empty Quercus aplaude desburocratização para micro-produção

Mensagem  Rui Malheiro Sáb Dez 08, 2007 1:10 am

A Quercus aplaudiu hoje a publicação do regime simplificado para produção de electricidade por microgeração, que permite vender energia de fontes renováveis, mas manifestou dúvidas quanto à adesão dos consumidores devido ao elevado custo do investimento.

Segundo um diploma hoje publicado, quem produz em casa mais energia renovável do que consome poderá vender o excedente à rede pública a partir de Fevereiro, por mais 52 cêntimos do que o consumidor paga à EDP.

A medida vem ao encontro das reivindicações dos ambientalistas, que consideravam o anterior processo excessivamente burocrático, mas que poderá ser difícil de concretizar, já que para um consumidor doméstico instalar painéis fotovoltaicos com a potência máxima permitida para venda (3,68 kW) terá de pagar cerca de 30 mil euros.

«Considerando que cada kW será vendido a 65 cêntimos, preço garantido nos primeiros cinco anos mas depois com tendência decrescente, o período de amortização rondará os 10 dez anos», esclarece a Quercus num comunicado.

A Quercus lamentou ainda que a proposta não favoreça pequenos condomínios ou grupos de escritórios onde, por razão de custos, a contratualização com a rede eléctrica é feita apenas através de um contador geral.

No caso de optarem pela microgeração, cada escritório ou condomínio teria de instalar um contador e adquirir a electricidade a um preço mais elevado.

A associação ambientalista alerta também para o facto do tarifário beneficiar a energia solar em detrimento de outras, como a eólica, hídrica ou cogeração a biomassa, apesar de esta ser actualmente a mais dispendiosa em termos de aquisição.

O diploma hoje publicado simplifica o regime de licenciamento, substituindo-o por um regime de simples registo, sendo o certificado de exploração emitido pela Direcção-geral de Energia e Geologia - que vai criar e gerir o SRM - depois de efectuada uma inspecção.

Para injectar energia na rede, o produtor tem de realizar um contrato de compra de electricidade em baixa tensão e registar o acesso a esta actividade de microprodução no Sistema de Registo da Microprodução (SRM), uma plataforma electrónica de interacção com os produtores que regista todo o seu relacionamento com a Administração.

O diploma entra em vigor dentro de 90 dias.


http://www.energiasrenovaveis.com/html/CANAIS/noticias/noticias.asp

Rui Malheiro

Mensagens : 3
Data de inscrição : 08/11/2007

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo


 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos