União Europeia quer incentivar armazenamento subterrâneo de
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União Europeia quer incentivar armazenamento subterrâneo de
A Comissão Europeia quer incentivar o armazenamento subterrâneo do dióxido de carbono emitido pelas centrais de combustão de energia fóssil, noticia a edição de amanhã do jornal “Financial Times Deutschland”.
O objectivo é facilitar a utilização generalizada desta tecnologia, sobretudo na produção de electricidade a partir de combustíveis fósseis, segundo jornal que afirma ter uma cópia de um projecto de Directiva que vai nesse sentido.
Este projecto pode significar que a Comissão reconhece que não é suficiente poupar energia e recorrer às renováveis para atingir uma redução de 20 por cento nas emissões de dióxido de carbono até 2020.
A União Europeia quer incentivar as grandes centrais a carbono a instalarem infra-estruturas de captura e armazenamento de gases com efeito de estufa. Assim, estes gases não serão contabilizados para o cálculo de emissões da empresa, o que lhe permite economizar os custos do direito a poluir.
O projecto europeu deverá ser apresentado no final de Janeiro, no âmbito de um pacote de legislação energética para reduzir as emissões de dióxido de carbono, revela o “Financial Times Deutschland”.
A tecnologia de captura e armazenamento de dióxido de carbono existe e vários projectos já foram concretizados. A Alemanha é o percursor nesta matéria: no Verão passado, uma experiência a larga escala foi lançada a 40 quilómetros de Berlim, onde, em dois anos, cerca de 60 mil toneladas de dióxido de carbono foram armazenadas a 800 metros de profundidade.
No entanto, a técnica continua a ser muito cara: pelo menos 40 euros por tonelada de dióxido de carbono sequestrada. A título de comparação, no mercado europeu de carbono, as empresas que ultrapassaram a sua quota de emissões pagam dois euros por tonelada pela poluição que causam.
Comissário europeu quer “tratamento especial” para as indústrias mais emissoras
Hoje, o comissário europeu para a Indústria, Günter Verheugen, defendeu um “tratamento especial” para as empresas mais emissoras para não prejudicar a competitividade europeia.
“Existe consenso para dizer que as indústrias fortemente consumidoras de energia requerem um tratamento especial”, salientou o comissário na apresentação das conclusões de um grupo de trabalho de industriais e organizações não governamentais que há dois anos têm reflectido sobre a adaptação das indústrias à luta contra as alterações climáticas.
Este “tratamento especial” deverá aplicar-se às indústrias de alumínio, cimento, pasta de papel e talvez do aço, precisou o comissário.
30.11.2007
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1312383&idCanal=92
O objectivo é facilitar a utilização generalizada desta tecnologia, sobretudo na produção de electricidade a partir de combustíveis fósseis, segundo jornal que afirma ter uma cópia de um projecto de Directiva que vai nesse sentido.
Este projecto pode significar que a Comissão reconhece que não é suficiente poupar energia e recorrer às renováveis para atingir uma redução de 20 por cento nas emissões de dióxido de carbono até 2020.
A União Europeia quer incentivar as grandes centrais a carbono a instalarem infra-estruturas de captura e armazenamento de gases com efeito de estufa. Assim, estes gases não serão contabilizados para o cálculo de emissões da empresa, o que lhe permite economizar os custos do direito a poluir.
O projecto europeu deverá ser apresentado no final de Janeiro, no âmbito de um pacote de legislação energética para reduzir as emissões de dióxido de carbono, revela o “Financial Times Deutschland”.
A tecnologia de captura e armazenamento de dióxido de carbono existe e vários projectos já foram concretizados. A Alemanha é o percursor nesta matéria: no Verão passado, uma experiência a larga escala foi lançada a 40 quilómetros de Berlim, onde, em dois anos, cerca de 60 mil toneladas de dióxido de carbono foram armazenadas a 800 metros de profundidade.
No entanto, a técnica continua a ser muito cara: pelo menos 40 euros por tonelada de dióxido de carbono sequestrada. A título de comparação, no mercado europeu de carbono, as empresas que ultrapassaram a sua quota de emissões pagam dois euros por tonelada pela poluição que causam.
Comissário europeu quer “tratamento especial” para as indústrias mais emissoras
Hoje, o comissário europeu para a Indústria, Günter Verheugen, defendeu um “tratamento especial” para as empresas mais emissoras para não prejudicar a competitividade europeia.
“Existe consenso para dizer que as indústrias fortemente consumidoras de energia requerem um tratamento especial”, salientou o comissário na apresentação das conclusões de um grupo de trabalho de industriais e organizações não governamentais que há dois anos têm reflectido sobre a adaptação das indústrias à luta contra as alterações climáticas.
Este “tratamento especial” deverá aplicar-se às indústrias de alumínio, cimento, pasta de papel e talvez do aço, precisou o comissário.
30.11.2007
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1312383&idCanal=92
Jacinto Barbosa- Mensagens : 6
Data de inscrição : 06/12/2007
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